domingo, 20 de novembro de 2005

Sentimentos & Desequilíbrios


Bom... estou aqui novamente... atendendo a pedidos e a minha propria necessidade de escrever. Queria colocar um texto phoda sobre política que o meu amigo Márcio me apresentou, mas ainda estou aguardando a autorização dele...
Enquanto issu vou escrever sobre a minha especialidade - Sentimentos - que ha muito tempo não escrevo sobre.
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Desde ontem estou pensando no valor que certas pessoas tem na vida da gente. To vendo que as pessoas que estão dentro do meu coração, estão lá por merecimento delas próprias, porque um dia elas fizeram algo que fez elas merecem issu... entraram lá sem pedir permissão, entraram no meu coração sem o meu consentimento. Percebi q a gente não gosta de ninguém, são as proprias pessoas q fazem a gente gostar delas.
E issu é q é pior, porque do mesmo jeito que não conseguimos colocar alguém em nosso coração, também não conseguimos tira-la, as próprias pessoas que fazem com que a gente se esqueça delas. Vejo q não tenho controle nenhum sobre o que sinto...

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Acabei de levar um bronca do meu amigo Daniel,-"Você tem q parar de dar valor a pessoas q não ligam pra você"...Ele sempre diz issu, e eu concordo plenamente... so que na prática as coisas não são tão fáceis assim..

Eu achava que não tinha pretensão de que todas as pessoas que eu gosto, gostassem também de mim...Vi que não, que na verdade desejamos que as pessoas também gostem a gente e também que fassamos a elas a mesma falta que elas nos fazem...
Só kero ter o meu sentimento valorizado, e um sorrido estampado no rosto...

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Mas to feliz com as pessoas que estão dentro do meu coração, sabem e dão valor a issu...

Beijokinhas especiais pra minha amiga lindaaaa, Karine... eu te amooo!! Num fica assim não, e pro meu anjo, André... gosto muito de ti!! (L)(L)(L)


"Quem está agora ao teu lado? Quem para sempre está? Quem para sempre estará?"

6 comentários:

Anônimo disse...

Demorou atualizer hein rsrss
cara..vc sabe q eu adoro as coisinhas q vc escreve neh...
OU..mas nao liga nao as pessoas q nao te dao valor agora qnd perderem pode ter certeza q vao dar...eu conheço varios exemplos..vc eh foda!!!! te adoro!!!!
bjim

Anônimo disse...

É verdade, as vezes damos valor a certas pessoas q pensamos q tbm dão valor a nós, só q quanod perceemos q a reciprocidade naum é verdadeira nos magoamos, certas pessoas naum sabem da valor ao sentimento q sentimentos por elas...mas a vida é assim, errando e aprendendo...''será q issu é errar, gostar muito d uma pessoa q nuam nos dá valor!?''entaum fica a pergunta, Bjão no coração Karina

Anônimo disse...

Nossa... toda vez que leio um post seu eu me pergunto, que diabos vc tá fazendo R.I??? Seu lugar é fazendo Letras!!! Concordo que você não gosta de uma pessoa, é ela que tem esse merecimento, é ela que faz com que gostem dela!!!

Bjãoooooooo pra vc!!!

Te adoro cada vez mais!!!

Fui...

Anônimo disse...

priminha,pow, ñ liga ñ! vc ja teve a prova viva d q qnd se deixa p/ lá é qnd a pessoa mais procura!!!
so sente falta quandu perde!
bjinhus p/ vc!

Anônimo disse...

inspirada vc, hein?
mais miga, a Rita aki naum ta muito disposta naum... passando aki pra dizer que seu amigo tem total razão... valorizar quem nos valoriza..
eu tenho seguido essa maxima agora..
bjok e se cuida, viu?!?

Anônimo disse...

Bom, depois de um bom tempinho, temos um novo texto por aqui... O que é ótimo, já que o que você escreve quase sempre é de uma fonte inesgotável do saber, que é do nosso cotidiano. E nada nais presente no nosso cotidiano do que esse pequena grande coisa chamada amor, não é mesmo? Um assunto que você gosta muito de tratar por aqui... Não é de se admirar, porque acho que é o assunto mais complexo das nossas vidas, talvez. Bom, como notei que o que você escreveu te causa algumas dúvidas, resolvi pegar um texto longo que envolve mitologia grega no meio e fala sobre o amor, sendo que desse texto acho que dá pra extrair algumas coisas que tem a ver com o que você escreveu e outras que valem por ser alguma cultura extra... Aqui embaixo segue tal texto.


"O Mito de Eros

No ciclo dos mitos Olimpianos, Eros(cupido, para os romanos) é filho de Afrodite e Ares. É representado por uma criança travessa ocupada em flechar os corações para torná – los apaixonados. Mas ele próprio se apaixona por Psique(alma). Afrodite, invejosa da beleza de Psique, afasta – a do filho e a submete às mais difíceis provas e sofrimentos, dando – lhe como companheiras a Inquietude e a Tristeza; até que Zeus, atendendo aos apelos de Eros, liberta – a para que o casal se uma novamente.
No diálogo de Platão “O Banquete”, diversos oradores discutem o que consideram ser o Amor. Aristófanes, o melhor comediógrafo da época, relata um mito segundo qual, no início, os seres eram duplos e esféricos, e os sexos eram três: um constituído por duas metades masculinas, outro por duas metades femininas, e o terceiro, andrógeno, ou seja, metade masculino, metade feminino. Como ousassem desafiar os deuses, Zeus cortou – os em dois para enfraquecê – los. Cada ser tornou – se então um ser partido e o amor recíproco se origina na tentativa de restauração da unidade primitiva. Como os seres iniciais não eram apenas bissexuais, é valorizada a amizade entre seres do mesmo sexo, sobretudo o masculino, como forma desse encontro.
Sócrates, o último dos oradores do referido diálogo, começa dizendo que Eros representa “um anelo de qualquer coisa que não se tem e se deseja ter”. Também usa um mito para ilustrar a sua afirmação: Eros é descendente de Poros(Riqueza) e de Penia(Pobreza). O seu significado reside na ânsia de sair de uma situação de penúria para uma de riqueza: é a oscilação entre o possuir e o não possuir. “É capaz de desabrochar e de viver, morrer e ressuscitar no mesmo dia. Come e bebe, dá e se derrama, sem nunca estar rico ou pobre.”

O Amor no Mundo Contemporâneo

Na sociedade contemporânea, fala – se e escreve – se muito sobre sexo e quase nada sobre amor. Talvez seja pelo fato de que o amor, sendo um enigma, não se deixa decifrar, repelindo toda tentativa de classificação ou definição. Por isso, a poesia, campo mítico por excelência, encontra na metáfora a compreensão melhor do amor.
Talvez esse vazio conceitual se deva á dificuldade de expressão do amor no mundo contemporâneo. O desenvolvimento dos centros urbanos criou o fenômeno da “multidão solitária”: as pessoas estão lado a lado, mas suas relações são de contigüidade. Relações que, dificilmente, se aprofundam, sendo raro o encontro verdadeiro.

O Encontro: A Intersubjetividade

Até aqui ressaltamos que Eros é predominante desejo. A força dessa energia que nos impulsiona a agir, a procurar o prazer e a alegria, nos faz questionar o princípio cartesiano de que o homem é um “ser desejante”. Não seria o desejo aquilo que mobiliza o homem, e a razão o princípio organizador que hierarquiza os desejos e procura os meios para sua realização? Nesse sentido, não estamos querendo inverter o tema clássico da superioridade da razão sobre a paixão, mas mostrar que esses dois princípios estão indissoluvelmente ligados.
O que visa o desejo? Numa célebre frase, Hegel diz: “Amar é estender o seu corpo em direção a um outro corpo; mas é também, mais fundamentalmente exigir que esse corpo, que ele deseja, também se estenda; é desejar o desejo do outro.”

Os Paradoxos do Amor

Vínculo X Liberdade

O amor, sendo o desejo de união com o outro, estabelece, no entanto, um tipo de vínculo paradoxal: o amante deve cativar para ser amado livremente. Podemos mesmo dizer que o fascínio é gerador de poder: o poder de atração de um sobre o outro. No entanto, tal “cativeiro” não pode ser entendido como ausência de liberdade, pois a união deve ser a condição da expressão, cada vez mais enriquecida da nossa sensibilidade e da nossa personalidade. O amor, imaturo, ao contrário, é exclusivista, possessivo, egoísta, dominador. Mas não é fácil determinar quando o poder gerado pelo amor ultrapassa os limites. A força do amor está na atração que um exerce sobre o outro.

Vínculo X Alteridade

Há outro paradoxo no amor: ele deve ser uma união, com a condição de cada um preservar a própria integridade. Faz com que dois seres estejam unidos e, contudo, permaneçam separados.
O amor é o convite para sair de si mesmo. Se a pessoa estiver muito centrada nela mesma, não será capaz de ouvir o apelo do outro. É isso que ocorre com a criança, que naturalmente procura quem melhor preencha suas necessidades. Quando esse procedimento continua na vida adulta, torna – se impedimento do encontro verdadeiro. O exercício do amor supõe a descoberta do outro. Por isso o amor envolve o respeito, não no sentido moralista que rotineiramente se dá a esse conceito, não como temor resultante da autoridade imposta. Respicere, (respeito em latim), significa “olhar para”, ou seja, o respeito é a capacidade de ver uma pessoa como tal, reconhecendo sua individualidade singular.
No entanto, o risco do amor é a separação. Mergulhar numa relação amorosa supõe a possibilidade da perda. Segundo o psicanalista austríaco Igor Caruso, a separação é a vivência da morte numa situação vital: é a vivência da morte do outro em minha consciência e a vivência de minha morte na consciência do outro."



Bom, então é isso. Claro que o texto não é relacionado diretamente ao seu, mas acho que dá pra relacionar algumas partes, porque essas partes explicam mais ou menos o funcionamento do amor... Claro também que um texto é pura teoria e que quando amamos uma pessoa o sentimento é mais intenso do que um mero texto. Mas achei interessante colocá - lo porque basicamente o texto diz que o amor que temos deseja o amor do próximo, mas ao mesmo tempo não garante que isso será possível. Então, se você ama muito as pessoas, significa que você quer muito o amor delas também, mas sabemos que nem mesmo Jesus, que é perfeito e desejou o amor de todos, conseguiu ter o amor de todos...Imagine nós,né? Por isso que para amar precisamos ter muita coragem! Porque se desejamos o amor do próximo e não estamos certos de que o teremos, temos de estar prontos para a dor... Então, como você ama muito, como eu imagino que ama, então eu te considero uma pessoa muito corajosa! Falta apenas lidar com a dor do amor não correspondido... Até uma outra oportunidade...Beijos, Karina!