quarta-feira, 9 de agosto de 2006

Introspecção

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Como fazer o relógio parar? Não quero me movimentar de acordo com essa convenção chamada hora, minuto, segundo.
Meu tempo agora é outro.
Não procuro explicações ou uma compreensão elaborada. Só quero a magnitude desse silêncio que me invadiu sem pedir licença. Já falei demais, já me preocupei demais, já cuidei demais. Joguei fora o manual de instruções que usei durante quase 20 anos. Agora, espero o ressurgimento, a reinvenção, a transformação, a lagarta virar borboleta.
Não faço a menor idéia de como será. E é por isso que eu queria que esses dois ponteiros me dessem um descanso. O processo é lento e totalmente incompatível com o que chamam de cotidiano. Ando mais impaciente do que nunca, principalmente com aqueles que não tem nada a me acrescentar. Aliás, para essas pessoas, a minha distância é grátis. Não vejo mais graça no cachorrinho que só sabe correr atrás do próprio rabo.
A energia concentrada na expectativa impulsiona, agita, inquieta e desconcentra....

→ Minha auto-censura nunca esteve tão alta...

2 comentários:

Man of thousand faces disse...

Mas que desabafo, Karina! Tá em uma nova fase, né? Parece mais controlada, mais contida... As coisas acontecem ao seu redor, mas parece que tens segurado a vontade de agir. Fazendo dessa maneira, você deve estar percebendo que os momentos para agir estão mais claros para você. Acho legal, mas espero que isso não venha fazer que você se descaracterize... Beijos!

Anônimo disse...

nem desistir nem tentar, tanto faz...

neh isso???
ja me senti assim...


te amo vio...
mtu...


=*****